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A vida em casa

Sugestões para Festas Felizes

Dezembro 23, 2019

Fotografia de Annie Spratt

 

Esta altura do ano pode ser desafiante para as pessoas com demência e para os seus cuidadores. Deixamos algumas sugestões para que possa desfrutar desta época festiva. Boas Festas! 

TENHA EM CONSIDERAÇÃO AS PREFERÊNCIAS DA PESSOA COM DEMÊNCIA Qual era a sua relação com o Natal? Que tradições mantinha (ex. missa do galo)? Mantenha, na medida do possível, as tradições que a pessoa com demência gostava.

ENVOLVA A PESSOA COM DEMÊNCIA NAS TAREFAS. Todos gostamos de nos sentir úteis. Pedir que a pessoa com demência a auxilie em pequenas tarefas é uma boa forma de a envolver nesta época que se quer festiva.

PEÇA AJUDA A OUTRAS PESSOAS. Enquanto cuidador esta pode ser uma época particularmente difícil. Solicite o apoio das pessoas que lhe são próximas.

ESCOLHA DO LOCAL. Desejavelmente deve realizar as celebrações de Natal no local que é familiar para a pessoa com demência. Tente, dentro do que for possível, manter as suas rotinas.

GESTÃO DO RUÍDO. Para a pessoa com demência pode ser difícil ouvir as conversas se estiver numa sala com muito ruído. Evite deixar a pessoa com demência numa sala ruidosa ou no centro da mesa.

AJUSTE AS EXPECTATIVAS. Tenha em consideração quais são as suas necessidades e capacidades, assim como as da pessoa com demência. Lembre-se que o mais importante é usufruírem da companhia uns dos outros. 

PROPORCIONE MOMENTOS DE MAIOR TRANQUILIDADE E DESCANSO DURANTE AS CELEBRAÇÕES. Manutenção das rotinas.

 

Filed Under: A vida em casa, Notícias, Segurança, Uncategorized

Desidratação

Junho 22, 2018

Photo by Joanna Kosinska

Ter uma alimentação equilibrada é fundamental em todo o ciclo de vida, no entanto, é de particular relevância quando a pessoa tem o diagnóstico de demência.

É frequente as pessoas com diagnóstico de demência ficarem desidratadas. Isto pode acontecer devido a múltiplos factores: não serem capazes de transmitir esta necessidade, não serem capazes de reconhecer que estão com sede ou simplesmente porque se esquecem de beber.

A desidratação pode levar a que a pessoa tenha dores de cabeça, fique mais confusa, desenvolva infecções urinárias ou se constipe.

Tudo isto pode fazer com que os sintomas de demência se agravem. Assim, é importante garantir que a pessoa com demência se encontra hidratada.

(Fonte: Associação Portuguesa de Nutricionistas)

Filed Under: A vida em casa, Nutrição

Falta de Apetite

Junho 14, 2018

A pessoa com demência pode recusar-se a comer e/ou a beber. Isto pode dever-se a uma multiplicidade de factores, tais como: depressão, dificuldades de comunicação (a pessoa com demência pode sentir dificuldade em conseguir transmitir que não gosta de uma comida ou que tem fome. Muitas vezes a comunicação é feita de forma comportamental, por exemplo, a pessoa pode cerrar os dentes), dores, cansaço, medicação (as alterações de medicação podem provocar perda de apetite), ausência de actividade física, entre outros.

Para garantir que a pessoa com demência se alimenta correctamente é muito importante conhecer a pessoa e implementar algumas das seguintes estratégias.

 

Filed Under: A vida em casa, Nutrição

Comunicação

Março 17, 2018

A comunicação é uma das dificuldades que os cuidadores mais sinalizam na prestação de cuidados a pessoas com demência.
As dificuldades de comunicação são, aliás, transversais aos diferentes tipos de demência (Allan & Killick, 2008; Weirather, 2010; Moser, 2013; Collins, 2015) e podem ser o primeiro sintoma a ser notado.
​
Dependendo da evolução dos sintomas a maioria das pessoas com demência acaba por ter algumas das seguintes dificuldades:
​
:: Encontrar a palavra certa ou perder o raciocínio enquanto fala;
:: Entender o significado das palavras
:: Prestar atenção durante conversas longas.
:: Recordar os diferentes passos de actividades rotineiras (ex. cozinhar, vestir-se, …)
:: Sentir frustração quando a comunicação não é bem sucedida
:: Dificuldades em iniciar uma conversa.
​
As dificuldades de comunicação afectam o dia-a-dia das pessoas com demência. Aliás, alterações de comportamento como a agitação, hostilidade ou agressões físicas representam, em norma, tentativas de comunicação (Acton et al, 2007, Keady & Jones, 2010).
​
O primeiro passo para tornar a comunicação mais fácil implica compreender-se que estas dificuldades são causadas pela demência (NIH, 2012).
​
As estratégias de comunicação baseadas nas abordagens centradas na pessoa são as que se têm revelado mais eficazes. Estas estratégias envolvem conhecer a pessoa (a sua história de vida e a sua personalidade) e compreender o que influência a capacidade da pessoa comunicar.

É essencial compreender-se que a comunicação não acontece apenas através da linguagem verbal pelo que é importante estar atento à comunicação não verbal – gestos, sons, expressão facial.

Filed Under: A vida em casa, Comunicação

Adaptação do contexto domiciliário da Pessoa com Demência

Janeiro 21, 2018

Artigo escrito por Joana Martins, Terapeuta Ocupacional

A demência compromete várias áreas cerebrais que afectam o julgamento, a memória, a noção de tempo e espaço, a capacidade física e os sentidos. São muitas as alterações que ocorrem no curso da doença e que dificultam o dia-a-dia destas pessoas.
É assim importante criar ambientes seguros para que a pessoa viva com qualidade, mantendo a sua autonomia e funcionalidade, promovendo a sua participação ocupacional.

A adaptação ou modificação ambiental é uma abordagem de intervenção utilizada para aumentar a segurança da pessoa e maximizar a sua capacidade de participar em casa. Esta envolve estratégias como a modificação de objectos físicos, a simplificação do desempenho das tarefas, a introdução de dispositivos auxiliares ou a realização de alterações domiciliárias. Neste processo deve-se valorizar e integrar os cuidadores, pois são eles que fornecem a maioria dos cuidados de suporte e apoio.

A pessoa com demência pode ficar confusa no seu contexto natural e por isso deve existir cuidado com as alterações drásticas e repentinas.

A Associação de Alzheimer recomenda os seguintes passos para criar uma casa “amiga”:

| Avaliar a casa segundo as capacidades da pessoa com demência. Quais os objectos que podem causar acidentes e identificar áreas de risco.

| Focar na adaptação e não na nova aprendizagem: não tentar re-ensinar regras de segurança a uma pessoa com demência, mas sim, identificar possíveis riscos e implementar medidas preventivas.

| Simplificar as actividades: a maioria dos acidentes, especialmente na área dos cuidados pessoais, ocorre quando a pessoa é apressada. É recomendado dividir as actividades em tarefas simples passo-a-passo e permitir que a pessoa as faça com tempo. Dar suporte e supervisionar as tarefas que são particularmente difíceis.

| Apoiar as necessidades da pessoa: evitar criar uma casa com muitas restrições. A casa deve incentivar a independência, a interacção social e a participação em actividades significativas.

| Ser realista sobre as limitações: é impossível evitar todos os problemas. Logo, é importante confiar no senso comum ao prestar atenção aos objectos e actividades que podem ser mais perigosas.

Estudos realizados nesta área comprovam que a adaptação do contexto da pessoa com demência pode diminuir o risco de quedas, prevenir acidentes domiciliários e melhorar o desempenho ocupacional nas actividades da vida diária e outras.

Caso pretenda saber mais sobre esta temática consulte este artigo [em inglês].

Filed Under: A vida em casa, Segurança

O Vestuário

Dezembro 19, 2017

Este artigo é dedicado ao vestir, que vem no seguimento do anterior dedicado à higiene e que podem ler aqui.

Mais uma vez tenha em atenção as preferências da pessoa. À medida que a demência evolui é natural que a pessoa tenha mais dificuldades no acto de vestir, tente que se mantenha autónoma e continue a escolher o que pretende vestir. Para tal, coloque sempre 2 ou 3 opções mas permita que seja a pessoa a escolher. Seleccione sempre as peças de vestuário que a pessoa mais utilizava.
​
· Coloque a roupa pela ordem que deve ser vestida. Assegure-se que nenhuma está do avesso, que os botões/fechos estejam abertos. Se a pessoa tiver dificuldades vá dando pequenas orientações.
​· Não apresse a pessoa, permita que tenha o tempo que necessita para se vestir.
​· Pode ser útil ter uma cadeira no quarto quando a pessoa já tem maiores dificuldades de mobilidade.
​· Mantenha o quarto com uma temperatura e luminosidade adequada.
​· Tente evitar peças demasiado complexas (com muitos botões, fivelas, entre outros).
​· Prefira roupa confortável tendo sempre em conta as preferências da pessoa.

Aceda a alguns links onde poderá obter mais informação sobre este tema:

Alzheimer Portugal [Em português]: aqui.
​Alzheimer’s Society – Ficha informativa [Em inglês]: aqui.
​Alzheimer Australia – Ficha informativa [Em inglês]: aqui.
​

Filed Under: A vida em casa, Vestuário

Higiene

Dezembro 19, 2017

Os momentos dedicados à higiene podem ser exigentes. Acima de tudo não se esqueça de envolver a pessoa com demência nestas tarefas e respeite as suas preferências e a sua individualidade.

Nos parágrafos seguintes irá encontrar algumas estratégias que lhe podem ser úteis.

Tente encorajar a pessoa com demência a continuar as suas rotinas de higiene o mais tempo possível. Se for necessário o apoio de terceiros permita que seja a pessoa a fazer as suas próprias escolhas.

Deve tentar perceber quais as rotinas que funcionam melhor e quais são as preferências da pessoa. Envolva-a no processo de decisão e respeite as suas preferências (ex. duche ou banho; sabonete ou gel de banho;…) limitando o número de opções para que não se torne confuso.

Organize rotinas de higiene (tendo em conta aquelas que eram as rotinas da pessoa). Defina um horário, no entanto, caso a pessoa recuse tomar banho, não force. Aguarde um pouco mais se isso acontecer.

Ofereça apoios práticos (segurar a toalha para que os próprios se possam secar; passar o sabonete em sítios mais difíceis; oferecer ajuda para lavar o cabelo). Tente que a pessoa faça as tarefas autonomamente, caso perceba que a pessoa tem dificuldades tente dar algumas orientações verbais objectivas.

Não se esqueça que o banho é um momento muito íntimo, é natural que a pessoa com demência se sinta intimidada e isso seja gerador de ansiedade. Coloque-se no lugar da pessoa, tente imaginar o que sentiria se fosse consigo e pense no que gostaria que lhe dissessem.
Se perceber que a pessoa está ansiosa pode ajudar lava-la por partes e manter as restantes partes do corpo cobertas. Vá explicando o que está a fazer. Fale de uma forma calma e segura. Tente fazer do banho um momento de relaxamento (pode ajudar ter uma música tranquila de fundo).

Organize tudo o que necessita previamente. Coloque todos os acessórios e utensílios em locais facilmente acessíveis.

Mais uma vez tenha em consideração as preferências da pessoa (o cair da água no duche pode ser assustador para algumas pessoas, enquanto que para outras é assustador entrar numa banheira com água).

Caso seja necessário o apoio de terceiros tenha em atenção as questões de género. É possível que a pessoa se sinta mais confortável com alguém do mesmo género.

Aceda a alguns links onde poderá obter mais informação sobre este tema:
​​
Alzheimer Portugal [Em português]: aqui.
​Alzheimer’s Society – Ficha informativa [Em inglês]:aqui.
​Alzheimer Australia – Ficha informativa [Em inglês]: aqui.
​
​
Higiene Oral
​Alzheimer Australia – Ficha informativa [Em inglês]: aqui

Assista a um vídeo sobre alterações que poderá realizar na sua casa-de-banho.
[Em espanhol]

Filed Under: A vida em casa, Higiene

As Actividades de Vida Diária (AVD’s) na Doença de Alzheimer

Dezembro 19, 2017

Artigo escrito por Marta Melo, Terapeuta Ocupacional

Um dos sinais de alerta mais comuns da Doença de Alzheimer, sobretudo nas fases mais precoces, é a perda de memória, mais concretamente, a memória a curto-prazo. À medida que a doença evolui, vão surgindo outras dificuldades decorrentes das alterações cognitivas, que afectam o desempenho da pessoa nas diferentes actividades de vida diária (AVDs). Muitas vezes encaramos estas actividades como demasiado simples ou pouco importantes mas a verdade é que ocupam uma grande parte das nossas rotinas e têm também um peso muito significativo nos papéis que as pessoas desempenham e, consequentemente, na sua auto-estima e qualidade de vida.
​
Tarefas que nos parecem simples, como preparar uma refeição ou vestir, acabam por se tornar exigentes e complexas para as pessoas com Doença de Alzheimer. Este facto não implica que a pessoa deixe de participar e ter um papel activo nestas e noutras AVDs mas sim que é necessário existir uma supervisão gradualmente crescente por parte dos cuidadores e familiares de modo a permitir que a pessoa mantenha a sua autonomia e independência por um maior período de tempo, e possa desempenhar estas tarefas com segurança. A substituição total do indivíduo na realização destas tarefas deve ser gradual e apenas quando este não tiver capacidade de as realizar.
​
Torna-se assim importante que os cuidadores e familiares tenham conhecimento não só da própria evolução da Doença, como de estratégias para melhor lidar com as alterações que irão ocorrer ao nível das AVDs.
​
As AVDs mais significativas são as que estão relacionadas com a alimentação, o vestuário, a mobilidade e a higiene e banho.
​
Importa ressalvar que cada pessoa é um ser único e, como tal, a doença não afecta todas as pessoas da mesma forma. As dificuldades/alterações nas AVDs referidas anteriormente não surgem de forma cronológica ou taxativa, isto é, poderão ou não surgir, e quando surgem, não se manifestam sempre na mesma fase.
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Independentemente da AVD em questão, existem aspectos essenciais a ter em consideração por parte dos cuidadores, uma vez que estes poderão fazer a diferença para um melhor cuidar.
São eles:

[1] Conhecer a história de vida da pessoa (Por exemplo: que profissão/profissões teve? Como é constituída a família mais próxima? Como gosta de ser chamado/a?);
[2] Conhecer os seus hábitos, interesses e rotinas;
[3] Compreender que todos os comportamentos do ser humano têm um sentido ou uma motivação;
[4] Compreender o porquê do não, sem forçar ou exercer poder;
[5] Ver o mundo pela perspectiva da pessoa, procurando colocar-se no seu lugar e
[6] Ler e ouvir testemunhos de outros cuidadores;

É, também, fundamental compreender e aceitar a ideia de que, independentemente das dificuldades que a pessoa apresente quer a nível cognitivo, quer a nível motor, tal não implica alterações nas suas necessidades, ou muito menos significa que deixe de ter necessidade de alguns aspectos das mesmas.
​
Segundo Tom Kitwood, um dos grandes autores e pioneiros na área dos cuidados às pessoas com demência, todos nós, independentemente da nossa condição de saúde, temos necessidades psicológicas básicas, que têm uma relação directa com o nosso bem-estar, a nossa auto-estima e qualidade de vida. Como tal, também as pessoas com demência necessitam e merecem ser respeitadas nestas suas necessidades. São elas: amor, conforto, inclusão, vínculo, ocupação e identidade.

Se tivermos em conta tudo o que mencionamos anteriormente, e o “simples” facto de muitas das AVDs terem um enorme impacto e importância no nosso sentido de identidade, por exemplo, facilmente percebemos como as perdas graduais de funcionalidade afectam negativamente o bem-estar da pessoa.
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Cabe-nos assim a nós, cuidadores formais e informais, procurar adaptar e modificar, não só as competências cognitivas associadas a estas tarefas, como também procurar perceber se o ambiente físico poderá ser uma barreira para o desempenho ocupacional da pessoa com demência. Desta forma, estaremos a promover uma maior autonomia nas diversas tarefas diárias, e a ir ao encontro das necessidades da pessoa.

Filed Under: A vida em casa, Alteração de Comportamento

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