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Projectos

Cuidadores de Doentes de Alzheimer e Outras Demências Similares

Fevereiro 21, 2017

Convidámos o Joaquim Ribeiro, um dos impulsionadores e membro do projecto, a contar-nos como esta ideia surgiu.


“A falta de respostas a nível científico relativamente às demências de modo a serem, pelo menos, consideradas doenças crónicas levou a que muitos familiares assumissem o cuidar, pois não existem, até ao momento, outras alternativas.
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Os anos de 2015 e 2016, foram anos em que muitos relatos, verdadeiramente heroicos, foram dados a conhecer pelos meios de comunicação social (imprensa – falada e escrita). Através das redes sociais quem assumiu o papel de cuidador informal também acabou por conhecer múltiplos relatos. Em comum, a falta de apoios por parte do Estado, a todos os níveis.
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Em Janeiro de 2016 (dias após o falecimento de minha MÃE – Demência Vascular) decorria o debate no fórum da TSF [onde o comum cidadão se pode inscrever e em direto colocar as suas questões] sendo que na altura o tema eram as eleições presidenciais e Marisa Matias (eurodeputada e vice presidente da Alzheimer Europa) estava presente. Questionei-a acerca do que se propunha fazer relativamente aos cuidadores informais, surpreendentemente, já fora de antena, Marisa Matias ligou-me para continuar a conversa interrompida pelo tempo limitado. A partir deste telefonema nasceu uma amizade, que rapidamente se alargou a outros cuidadores.
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E tudo “começou” aqui! … das sugestões, conversas, reuniões, telefonemas, mais conversas, resultaram:
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18 de Junho de 2016: 1º Encontro Nacional de Cuidadores Informais, que se realizou em Lisboa na Universidade Católica, organizado por um grupo de cuidadores informais, apoiados pelo Parlamento Europeu na pessoa de Marisa Matias;
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4 de Agosto de 2016: Petição Pública pela Criação do estatuto do/a Cuidador/a Informal da pessoa com doença de Alzheimer e outras demências ou patologias neuro-degenerativas associadas ao envelhecimento, consequência do 1º Encontro, onde eram necessárias, no mínimo, 4 mil assinaturas para que fosse debatida na Assembleia da República;
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1 de Setembro de 2016: Site Oficial do Cuidador Informal http://www.cuidadoresdealzheimer.org/ é criado tendo como objetivos, o apoio e divulgação da causa;
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12 de Outubro de 2016: Entrega da Petição na Assembleia da República. Foram reunidas mais de 14  mil assinaturas, cerca de 10 mil online e as restantes em papel;
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19 de Outubro de 2016: Participação no Encontro de Cuidadores “Carers in Europe”, no Parlamento Europeu em Bruxelas, onde conhecemos a realidade de outros países. E que, ao contrário de nós, não se debatem pelos apoios sociais pois já os tem, o que pedem é a redução de horário laboral e a igualdade de género. Também tomamos conhecimento de que existem fundos sociais europeus para financiar os países membros que os reclamem mas Portugal, como sempre, está na cauda da Europa!”
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Joaquim Ribeiro,
Membro dos Cuidadores de Doentes de Alzheimer e Demências Similares
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Pode ficar a saber mais sobre este grupo no site ou na página do Facebook.

Filed Under: Projectos

hOPENING DEMENTIA

Janeiro 21, 2017

A Associação Design Includes You – DIY – oferece através do projecto hOPENING DEMENTIA uma resposta concreta, realista e inovadora contribuindo para a capacitação da pessoa com demência, do cuidador, das organizações e da comunidade.
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O QUE FAZEM?
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Criam momentos, aprendizagens, trocas de experiências, produtos, ideais; entendendo cada uma das acções como forma de produção colectiva de conhecimento.
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O princípio é simples, todos temos a aprender e a ensinar. Partem, a maior parte das vezes, da prática social dos participantes:
– oferecendo oportunidades de desenvolvimento da habilidade mental, critica e criativa;
– fortalecendo o espírito de inquietação entusiástica e a autoconfiança;
– incitando e desafiando pontos de vista sobre uma mesma realidade.
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A demência. Tema polêmico. Intervir neste contexto é trabalhar com pressupostos e orientações diferentes. O hOPENING DEMENTIA procura desenvolver atividades que estimulem a argumentação lógica, capacitando todos os envolvidos para que se sintam parte activa no problema, e na solução. No percurso, sempre que possível, crescendo em sensibilidade e criatividade. Este percurso é apoiado por parceiros que facilitam, o crescimento e a continuidade do projeto, o nascimento de novas ideias e a criação de novos projetos.

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COMO FAZEM?
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Organizando oficinas, debates, actividades que possibilitem às pessoas ver, tocar, ouvir, sentir e perceber, reagindo ao ambiente. Oferecendo meios para que a percepção sensitiva nos guie e oriente, permitindo uma reflexão conjunta sobre a contribuição de cada um, numa problemática onde todos somos participantes.

Objectivos gerais:
Trabalhar o conceito de design imersivo na demência oferecendo às organizações uma oportunidade para adaptar os seus ambientes, transformando-os em espaços sensitivos e subtilmente mais profundos para pessoas com demência e cuidadores.
Formar e treinar profissionais em abordagens inovadoras que promovam o bem-estar e reforcem o potencial e a competência das pessoas com demência.
Sensibilizar e educar a comunidade, trabalhar em rede, promover parcerias e o envolvimento colaborativo e participativo.
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“Cada um de nós sente, cheira, vê, ouve e saboreia de forma diferente. Temos alturas diferentes, somos mais gordos ou mais magros. Algumas coisas fazem-nos rir, outras chorar. Todos temos família, ou gostaríamos de ter. Todos idealizamos um passado, um presente e um futuro. Todos sonhamos, mesmo quando achamos já não ser disso capazes… Todos vivemos, com mais ou menos esperança, vendo o mesmo copo, às vezes meio cheio, outras meio vazio… Todos reagimos ao nosso ambiente, e muito do que somos, somos porque nele vivemos. Alguns espaços são-nos mais agradáveis, acolhedores, familiares, aconchegantes. A outros espaços reagimos com indiferença, às vezes com algum mal-estar. As cores, as texturas, os cheiros, os sabores, agradam ou desagradam, provocam em nós sensações, despoletam reações, induzem comportamentos… Nem sempre estamos conscientes da presença, manifestação ou influência do “espaço”. É um facto é que reagimos e interagimos com o ambiente físico e social que nos rodeia. Os gostos são pessoais, íntimos, muitas vezes secretos.
Nem sempre é fácil perceber no outro quando algo lhe é agradável ou desagradável, mesmo quando lhe dedicamos a nossa total e descomprometida atenção.”

Ana Costa, DIY, 2015

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